quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Entrevista com a PopDash

O YMAS foi entrevistado pela PopDash, onde eles falam sobre artistas britanicos na America, o novo CD, turnês e mais. Veja a tradução abaixo:

PopDash conhece: You Me At Six
Nós enviamos nosso escritor Harry Hamburg para conhecer You Me At Six para falar sobre a vida de LA, as constantes turnês e Sinners Never Sleep. Veja agora o que Josh e Max tiveram a dizer para eles mesmos.

PopDash: Seu novo album Sinners Never Sleep sai em 3 de Outubro, o que seus fãs podem esperar disso?
Josh Franceschi: Eu acho que eles podem esperar tudo que eles amaram no You Me At Six de antes, mas diferente. Nós ficamos um pouco escuros em alguns sons, desaceleramos algumas coisas; só tentamos nos divertir... tomando um risco.
Nós tentamos fazer um disco exitante. Então quando alguém escuta à ele pela primeira vez eles não sabem para onde o disco vai. Eles podem estar sentados lá, concentrado, escutando e não saber para onde vai.
Max Helyer: Eu acho que é o álbum mais honesto que já fizemos, liricamente e musicalmente. Definitivamente eu acho que nós abrimos o jogo, nos botamos na linha, tentando escrever as melhores musicas que conseguíssemos, tem algumas coisas lá... Eu tenho riffs no cd agora, o que me levou dois anos para entram em uma musica. E eu fiquei um pouco orgulhoso sobre isso.
JF: Yeah, nós nunca deixaríamos ele fazer antes porque, porque era uma merda... (ambos riem) Nah, era bom.
MH: Deixando alguma fumaça ai (risos).
JF: Eu estou muito ansioso para o cd sair, e ouvir os comentários das pessoas.

PopDash: Dos seus três álbuns, vocês diriam que esse foi o mais divertido de se fazer?
MH: Eu acho, bem, eu diria que esse foi o menos divertido de se fazer. O menos divertido, mas teve momentos bem divertidos; uma vibe incrivel. Mas ao mesmo tempo, todo mundo sempre vai dizer isso sobre seus álbuns, eles sempre irão dizer "oh, foi o mais divertido de se fazer, é o melhor cd..."
E o problema é, é que não é nem uma mentira. Eu não posso falar por outros artistas, mas para nós esse é o jeito que sempre foi. Vamos envelhecendo, e descobrimos outras coisas sobre nós mesmos, não só como pessoas mas como musicos, e quase chegou ao ponto em que, fazer um novo álbum, escrever novas musicas é excitante, e é divertido de se fazer por isso continuamos a fazer isso.
JF: Foi um processo difícil, então obviamente nós trabalhamos com alguém novo chamado Garth Richardson: ele produziu os dois primeiros Rage CDs, The Biffy CDs, the Latest Gallows CD, você sabe quem ele é, então... Foi um privilegio trabalhar com ele, porque eles nos colocou na posição onde, você realmente tem que trabalhar nisso agora, você tem que fazer o melhor que pode, e se esforçar o máximo que conseguir.
MH: E em alguns pontos, como eu disse, isso foi muito divertido de se fazer porque temos que tocar com muitos instrumentos, eu tive que tentar montes de amplificadores e sons. E em alguns pontos disso estava realmente esgotando porque é assim, em alguns pontos eu estaria lá tentando fazer um take e eu estaria gritando - nos takes mais fáceis, as vezes muito fácil de tocar, mas você tem que fazer isso perfeito. Você fica um poco tipo "merda sabe cara, o que eu vou fazer?"
JK: Foi um álbum divertido porque tivemos que ir para LA para gravar, nós vivemos lá por dois meses. Obviamente jovens, caras de 21 anos indo lá e gravando um CD, bem, é obvio que vai ser legal. Mas acho que depois de um tempo ficamos um pouco cansados disso, porque é um lugar inquieto e é meio estranho. Um monte de pessoas ficaram totalmente destruidos. Todo mundo que vive lá é apenas... loucos.

PopDash: Então, é realmente falso?
JF: É, se você imaginar "The Hills", é como aquilo. É onde tudo é sobre (põe um sotaque de LA) "oh, vamos almoçar, e vamos fazer isso e bla bla bla"; não é o mundo real. Tenho certeza que tem partes de LA que são legitimas, mas onde nós estávamos, estavamos vivendo em Hollywood, vivemos literalmente em Sunset Boulevard e Vine. Estavamos no meio da loucura. Quando fomos para a Urban Outfitters local e lá estava Ari Gold de Entourage andando por lá, você sabe, aquele tipo de energia e estava lá tipo "que porra está acontecendo?"
MH: Nós estavamos no coração disso, uma vez estava com a Hayley e o Jeremy do Paramore, e fomos ver aquele filme, Suckerpunch, e tipo, estavamos sendo flagrados dentro e fora do cinema e a Hayley estava tipo: "Isso é tão irritante porque tudo que queremos fazer é ir ao cinema", e eu disse "Isso nunca aconteceria em Londres". Nunca aconteceria em Nova York, Boston ou qualquer lugar, sabe.
É apenas LA onde tudo que importa é ficar famoso, e todo mundo com quem estavamos... Não era importante quem você era ou o que você gosta de fazer ou o que seja, era tudo sobre como você poderia se beneficiar daquela pessoa. Então todo mundo que nos conheceu estava tipo "oh você está uma banda?" e no começo era tipo "Todo mundo está numa banda", e ai eles fazem mais algumas perguntas e ai eles descobrem mais e a próxima coisa que você sabe, é eles te mandando mensagens no dia seguinte como "oh você quer sair? você quer fazer isso?" tentando ser seu melhor amigo quando você acabou de conhecer eles e você sabe que não é genuíno então eu e o Max estavamos "que se foda-se isso, vamos sair e comprar um x-box..."
JF: E isso foi apenas no segundo dia. (risos)
Nah, entretanto foi divertido, porque passamos muito tempos uns com os outros, nós temos alguns amigos em LA, então saimos com eles, todas as bandas que veio a nossa turnê, foi tranquilo. Eu não sinto que nós não nos perdemos na parte errada de LA.
MH: Mas nós nos focamos no CD, eu fiquei no estudio por seis ou sete semanas, realmente apenas...Nós queriamos que esse CD fosse o melhor CD sonoramente e potencialmente o que poderiamos fazer, nós nos esforçamos ao máximo e eu acho que saimos com um álbum que realmente no orgulhamos.

PopDash: Vocês tem algumas colaborações, uma com Winston McCall de Parkway Drive, e uma com Oli Sykes de Bring Me The Horizon, como aconteceu?
JF: Bem basicamente, curiosamente, todos dos nossos, praticamente todos amigos de banda não tocam o mesmo tipo de musica que nós, eles estão sempre nas bandas mais pesadas... E nós conhecemos os garotos do Parkway Drive na Warped Tour de 2010 e err...
MH: Meio que salvaram nossas vidas aquele verão, porque sabe eles são os mais, eles são mesmo caras, sabe, não tem merda com eles, é como é. E nós jogavamos futebol todos os dias com eles e o The Horizon, e nós iamos em caminhadas e achar piscinas e coisas para pular - era realmente legal.
JF: E quando escrevemos "Time is Money" e "Bite My Tongue" eu tava tipo "yeah guys, essas musicas são meio nervosas, seria legal se nós tivessemos nossos amigos nisso, isso é a banda deles, é o tipo deles de musica de vir e oferecer seus vocais".
Com Winston foi muito legal cara, ele estava na Bring Me The Horizon Tour, e isso quando você sabe que tem algo genuino com um grupo de pessoas; pegamos um táxi de Cardif para Reading, só tinha umas duas horas para fazer isso, ele veio, agarrou isso, em três ou quatro takes, e foi de volta a Cadif e foi direto para o palco e tocou.
Ele queria que aquilo funcionasse tanto, e para nós, eu estava tipo, é o mesmo com o Oli e tipo,ele tinha um show no dia, quando ele veio ver a gente em LA e ele fez. Os dois, o tempo todo que eles estavam fazendo isso eu estava no skype as seis da manha e tipo, estava morrendo, mas era tudo sobre, "nós só queremos fazer isso o melhor que podemos para vocês", e eu achei aquilo muito legal então, estou feliz que eles se envolveram nisso e eu acho, pessoalmente acho que aquelas duas musica são algumas das minha favoritas, esse par de faixas do CD.

PopDash: Vocês tem feito muito festivais, principalmente durante o verão. Como essa experiencia se diferencia para quando vocês estão tocando seus próprios shows?
JF: É um animal diferente não é? Festivais e Club Shows.
MH: Festivais tendem a ser pegajoso, e por pegajoso eu quero dizer, tem um monte de álcool envolvido e tem um monte de gente que você sempre conhece. Foi bem legal porque fizemos o V Festival esse ano, e isso é algo, aquele festival que nunca esperamos que nossa banda fosse fazer. Mas nós o fizemos e dividimos o palco com o Good Charlotte, e nós nunca o conhecemos antes, e eles são realmente cara, e gente muito legal.
Festivais são legais porque você pode conhecer pessoas que você nunca esperou conhecer.
JF: Especialmente como estamos tocando em montes desses festivais diversos onde você conhece bandas que nunca conheceu, ou... Nós fizemos muitos festivais esse ano com o Parkway Drive e Let Live, e foi legal ver eles. Mas acho que em termos nossos shows, tipo, não os 40 minutos que tocamos no festival, mas nosso headline set ... Você não gasta tanto dinheiro indo a um show para não ir louco à festivais. Tem tantas bandas diferentes, então eu sempre sinto como quando tocamos em festivais nós temos que nos destacar o máximo possível porque é uma competição com tantas outras bandas. E é como lá fora e tipo, numa barraca, só um ambiente meio estranho.
Considerando, um show, especialmente se você é o principal você sabe que é pessoas que veio ver você, e você meio que sabe o que esperar deles. Então eu acho que é meio... Eu não sei qual palavra é... Um senso, de ir para o desconhecido quando é tocar em um festival, porque você literalmente não tem ideia de como pode ser. Considerando com um show principal tem um pouco de segurança porque você sabe que eles vieram para ver você.

PopDash: Uma plateia mais diversificada?
MH: Yeah, você pode fazer coisas diversas, você pode jogar alguma musica Slayer em sua própria turnê. Mas em festivais você sabe que quer tocar o big up and down, jumpy up e musicas cantadas juntas, você quer o máximo da participação da plateia com você para fazer eles sentirem que estão se divertindo e fazer eles lembrarem de você como um dos melhores shows que ele viu no fim de semana.
JF: É óbvio que houve algumas coisas difíceis para nós este ano, quero dizer sobre Sonisphere, é um grande festival, mas é conhecido mais como um festival de metal, e tocarmos lá foi como mijar-se com a chuva, né? E, literalmente, nós nos sentimos assim, e eu acho que para o resto dos caras também, tivemos que nos intensificar, na verdade, apenas ir para lá e mostrar nosso rock. Acho que você sabia.
No outro dia nós tocamos no T in Park, e aquele foi o show mais insano que eu toquei na minha vida.
MH: T in the Park foi ótimo, escoceses são fodas.
JF: Eu não sei o que isso é, deve ser algo na água...

PopDash: É todo o Irn-bru e o Tennent’s
JF: Yeah, o Tennent's super... (risos)
MH: Yeah, provavelmente culpa do bar.

PopDash: Como uma banda britânica, algumas delas acham difícil transitar para a America, mas vocês já fizeram muitos shows americanos, e vocês voltarão em outubro, como vocês acham isso?
JF: Eu acho que nós, sem parecer uns idiotas, acho que a gente apenas sabe que tem um jeito certo de fazer isso, e o jeito errado de fazer isso. O jeito de fazer isso certo é o mesmo em qualquer lugar do mundo, apenas fazer turnê. Nós não estivemos lá ainda o suficiente para sentir que nó tocamos nossa obrigação, então nós ainda temos um grande caminho a percorrer, mas nós começamos isso do jeito certo, fazendo uma turnê com o nossos amigos, Mayday Parede. Tem muitas House of Blues Venues, eles são como um Iconic Venue de qualquer forma, mas tem um numero decente de pessoas indo para os shows, tipo 1000 toda noite. E claro na America nós estamos provavelmente tocando para 40-50 mil pessoas em um mês e meio, então...
MH: Nós sabemos que nos colocamos num desafio então eles veem que nós queremos fazer a turnê muito mais, que tentar e quebrar, como Josh disse, você tem que fazer turnê, e turnê e turnê...
Só olhando para uma banda como Bring Me The Horizon, não foi muito tempo atrás que as pessoas estavam tipo: "Eu não gosto muito de Bring Me The Horizon, tanto faz" e ai eles foram para a America. Bring Me é provavelmente uma das maiores bandas na America no momento, eles estão levando 2000 pessoas por noite no minimo, através da America... Isso é grande. E quero dizer, isso é uma banda inglesa então...
JF: Depende de como você olha para isso, se você é Robbie Williams quebrando a America para você é ir até lá e vender 6 milhões de discos. Mas para uma banda como nós, quebrar a America seria ir e comandar Houses of Blues, isso seria o ponto alto. Então eu acho que meio que depende de quais são suas expectativas. E eu acho, eu não sei, nós realmente não olhamos para venda de discos, é mais sobre... Jack da nossa gravadora provavelmente não vai gostar de ouvir isso, mas (risos). Nós somos mais de sair e tocar em shows e turnês.
PopDash: É, vocês fazem muitas turnês, qual é a sua melhor historia de festa de turnê?
MH: Matt Barnes, Warped Tour 2010, no onibus, 16 pessoas. Ele criou esse jogo chamado Sea Bull com um pacote ou cartas, e cada carta quer dizer algo, bem de dez pra cima e ai o resto não significava nada. Ele pega a carta de As que quer dizer que ele tem que beber, ele mesmo, ele tem uma cerveja 40oz, ele começa a tentar fazer um "chug it"* cantado, ele bebeu, e na metade começa a passar mal, e nós ficamos tipo "ahh você não pode fazer isso". Então ele vai de novo e volta a beber e faz o canto de novo, então todo mundo está cantando e ele acaba o 40oz e vomita por toda parte. Melhor historia de turnê pra mim.

PopDash: Okay, pergunta final, quais bandas vocês tem ouvido ultimamente?
JF: Bem, eu descobri algumas bandas, nós fizemos essa participação no Rock Sound onde nós tivemos que rever singles ou tanto faz.Tem banda britânica chamada Trials, Arcane Roots, The Joy Formidable - eles não são, obviamente, eu não acho que eles são ingleses, mas eu achei essa banda...
MH: Para mim é tudo sobre o novo Thrice CD, Major Minor, e eu acabei de pegar o novo CD do Scroobius Pic, ótimo. Muito bom se você gosta de seu hip-hop com um homem falando acima de quem está falando um monte de merda, você irá gostar. É realmente escuro. E eu acabei de pegar o novo Mogwai EP, isso é realmente bom. E eu voltei para o mais recente CD do Atmosphere chamado "The Family Sign" e é um ótimo hip-hop, é um pouco escuro também.

O novo álbum do You Me At Six, Sinners Never Sleep já saiu...

* Beber rapido sem respirar.

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