quinta-feira, 1 de março de 2012

Entrevista com o PropertyOfZack.

O site PropertyOfZack teve a chance de entrevistar o Josh e o Dan durante a turnê americana deles com o The Swellers. Segue abaixo a tradução dessa entrevista, na qual eles comentam um pouco sobre essa turnê americana, turnês futuras, colaborações com outros artistas e a mudança de som entre os dois últimos CDs.

Para ficar gravado, digam seus nomes e função no You Me At Six?
Josh: Eu sou o Josh e eu canto no You Me At Six.
Dan: Sou Dan e eu toco bateria.

Vocês estão mais ou menos na metade dessa turnê de vocês com o The Swellers. Como que tem sido essa turnê?
Josh: Tem sido muito legal. Mas eu acho que nós estamos realmente surpresos com a quantidade de "crianças" que vêm aos shows. Muitos deles esgotaram antes da date então tem siido bastante surpreendente e divertida. Todo mundo tem enlouquecido um pouco.

E isso é mais ou menos uma turnê internacional, então isso meio que dá uma vibe legal também? Já que isso não acontece com tanta frequência.
Josh: Yeah, eu sei, definitivamente dá uma vibe legal, é.

Como você mencionou, muitos dos shows estão esgotando e essa é sua primeira turnê do novo CD aqui. Grandes centros como Nova York tem esgotado também, o que é louco. Como tem sido ver isso?
Josh: É, tem sido legal cara. Isso é completamente inesperado. Mas tinhamos que fazer essa turnê apenas pra descobrir como estamos na América. Você sabe, é como se nós tivessemos o apoio de bandas que fizeram a Warped Tour. Então nós não sabemos que tipo de fã-base nós tinhamos aqui, qualquer coisa. E foi essencial pra nós fazer isso e eu estou contente por nós termos feito por que isso tem sido muito legal e positivo.
Dan: Sim, tem sido muito positivo, e isso nos dá uma boa base para a próxima vez que nós viermos pra cá.


Vocês estiveram aqui não tem muito tempo com o Mayday Parade. Não ficaram nervosos de testar o mercado tão cedo depois dessa turnê?
Josh: Não, porque não tinhamos tocado na América por uns dois ou um ano e meio. Então nós sentimos que a turnê com o Mayday foi uma introdução para voltarmos depois. A turnê foi como "Ok, isso é You Me At Six, venha para um show nosso se você quer ver nós tocarmos um CD." Esse tipo de coisa.

Tem um tempinho desde a turnê com o Mayday Parade e desde a Warped Tour. Então foi fantástico se afastar por um tempo e voltar com cinco shows esgotados?
Dan: É, incrível. É algo que ficamora realmente surpresos, com tudo. Não posso reclamar.


Como que as novas músicas estão funcionando ao vivo?
Dan: Elas provavelmente são as melhores, pra ser honesto. Eu acho que desde que o CD saiu elas definitivamente tem uma vibe legal de tocar por aqui. Especialmente "Bite My Tongue", nós tocamos essa perto do final, e é provavelmente a maior música da noite.

Tem uma mudança clara no som do novo CD, obviamente, e eu acho que isso é sempre um tanto difícil para os fãs lidarem com. Mas no caso de vocês, não é muito melhor, já que todo mundo parece estar curtindo muito?
Dan: É, pelo menos nós só tivemos reações positivas em relação a isso. Eu não uma reclamação sequer em relação a mudança do Hold Me Down pro Sinners Never Sleep. Nossos fãs estão crescendo com a gente, então o gosto músical deles meio que amadurece com a gente também. Nós meio que sabemos o que eles querem ouvir e é isso que nós queremos ouvir também. Então fica bem fácil.

O CD tem algumas coloborações e uma mudança de som. Foi de certa forma invigorante para vocês fazer isso no estúdio, mudar as coisas depois de alguns álbuns desse jeito?
Josh: Yeah, quero dizer, tem muita coisa diferente acontecendo nesse CD. Obviamente várias pessoas vão se perguntar sobre as músicas de rock mais pesado. Como "Bite My Tongue" que o Dan comentou sobre, é provavelmente uma das maiores músicas no CD. Muitas pessoas estão dizendo "É isso que representa a banda no momento" porque como é um single, ela tem uma divulgação maior. Mas é ótimo, porque todos nós curtimos ouvir um som um pouco mais pesado, mais rock, assim como outras coisas. Era uma coisa que nós queríamos fazer à um tempo já, e a oportunidade se manifestou com o Oli [Bring Me The Horizon] e com o Winston [Parkway Drive], e o timing funcionou perfeitamente então nós ficamos tipo "ótimo". Eles trouxeram um pouco do nosso lado ainda mais rock da nossa banda pra fora, nosso lado mais pesado.

Houve com certeza um pouco de ceticismo antes das músicas serem escutadas, porque as pessoas não sabiam se vocês iam conseguir se expressar com esse tipo de som. Você acha que você se sentirá mais comfortável da próxima vez que vocês fizerem isso?
Dan: Não foi algo que nós perdemos muito tempo pensando sobre. Foi só que, eles eram nossos amigos e nós meio que chegamos e dissemos, "Nós temos essa parte carregada numa música, você quer fazer?" E eles curtiram a idéia.
Josh: Nós realmente não pensamos "Oh, será que a galera que gosta de Bring Me The Horizon vai curtir a nossa banda agora?"
POZ: Foi legal só experimentar com essas coisas?
Dan: Se a Katy Perry quiser fazer uma música, nós faríamos uma música com ela.

Parece que esse álbum levou um pouco mais de tempo para sair e parece que pode ter havido um pouco de frustração entre vocês nesse ponto. Foi uma estrada mais longa do que vocês queriam para chegar ao lançamento?
Dan: Realmente levou um tempo, não levou?
Josh: É, levou.
Dan: Eu acho que o processo de gravação em geral não foi muito ruim. A parte de composição foi bem rápida e prática. Foi mais a questão de escolher aonde fazer e a parte de produção do CD e aí tentanto editar as coisas depois. Essa foi a parte frustrante, se existiu uma. Nós acabamos fazendo metade da edição e da mixagem nós mesmos e o resto com uns amigos nossos. E acho que no final do dia, apesar de ter levado a gente séculos para terminar, o produto final é algo que nós nos orgulhamos muito de, então mesmo se tivesse levado mais seis meses, nós teríamos feito isso. Porque nós nunca vamos lançar algo que nós não temos orgulho de, entende?

Essa turnê acaba em algumas semanas, e depois vocês tem um tempinho para vocês, antes de começarem ma grande turnê inglesa com o Mayday Parade, vocês estão ansiosos para isso?
Josh: Yeah. Bem, nós temos uma turnê pela Australia e a Indonesia antes, e depois nós literalmente voltamos pra casa e temos tipo, uma semana de folga, antes de começarmos a ensaiar, tipo a pré-produção da turnê. É, vai ser uma turnê bem, bem grande para nós. Eu acho que tem sido incrível que, no auge do Hold Me Down, na Inglaterra, nós fazíamos duas noites em casa de show com capacidade para 5000 pessoas em Londres, e agora apenas alguns meses dentro do ciclo do Sinners e nós já estamos nesse nível.
Dan: Em menos tempo até, eu quero dizer, nós esgotamos a primeira noite em Brixton no primeiro dia de venda. Então foi isso, nós esgotamos cinco mil ingressos em um dia.

Obviamente vocês tem uma quantidade de fãs muito grande lá, e vocês estão claramente entrando no mercado americano cada vez mais. Eu sei que vocês não estão necessariamente esperando esgotar uma casa de show com capacidade para 3,000 pessoas aqui amanhã, mas ainda assim, vocês estão claramente tendo um progresso aqui. Isso deve ser muito legal de ver?
Dan: Meio que se parece aqui como as coisas eram lá no Reino Unido, uns anos atrás, quando nós estávamos pirando e indo "caralho", são duzentas, trezentas, quinhentas pessoas indo à porra da loucura, cantando cada palavra para nós, e não só de uma ou duas das nossas músicas, essa galera está cantando todas as músicas que nós estamos tocando.
Josh: E ainda alguns desses shows estão esgotados. Como esse show que esgotou faltando várias semanas antes do dia.
Dan: A mesma coisa com New York, aquele show esgotou quatro semanas antes.
Josh: É alucinante.
Dan: Parece algo que realmente podemos crescer com.

Vocês claramente tem fãs bem dedicados em todo lugar, inclusive fora dos Estados Unidos, então vai se tornar mais complicado manejar as turnês conforme vocês continuam crescendo?
Josh: Na verdade eu acho, que quanto mais nós crescemos, mais turnês nós seremos capazes de fazer, porque existe a demanda de você estar em algum lugar, aí você consegue bancar ir a esse lugar e fazer o show. Por exemplo, nós queremos manter a hype que tem sobre a gente aqui, agora, então nós queremos voltar logo no verão. Nós não queremos exagerar, de forma alguma, mas se tem gente querendo ver a gente, então nós temos que nós tornar disponíveis para isso. Os Estados Unidos é um lugar super legal de passar por também, então não é uma coisa ruim para a nossa banda estar aqui.
Dan: É meio que um sonho. É muito legal ir a Australia, e nós estamos indo super bem por aqui também, esgotando uns shows pra algumas milhares de pessoas, e nós queremos ser maiores na Europa também, mas eu acho que quando criança, o sonho é sempre ganhar os Estados Unidos. Nós estamos dispostos a dedicar o tempo que for preciso pra dar uma chance legal a isso.

Então depois da turnê pelo Reino Unido vocês vão relaxar um pouco até o verão?
Dan: Nós temos alguns festivais que nós vamos tentar tocar em antes. Nós temos uns no Reino Unido antes e depois alguns festivais Europeis. E depois voltamos pra cá pro verão. Depois de volta pra casa para mais alguns festivais na Europa. Quem sabe? Nós estamos brincando com o fato de talvez voltar pra América no outono (primavera aqui no Brasil) também, mas nós vamos ver o que acontece com o verão primeiro, pra ter certeza que não estamos exagerando. Eu tenho certeza que esse ano vai ser cheio de shows para nós fazermos.

Então vocês vão continuar indo e indo sem parar depois do verão?
Josh: Yeah, nós estávamos curtindo a idéia de fazer algumas coisas pela Europa em Abril, mas eu acho que nem vai rolar mais por agora.
Dan: É, isso vai ser em Setembro.
Josh: Abril e Maio talvez sejam nossas férias. Mas talvez nós devêssemos ser mais pro-ativos e começar a compor, eu não sei, nós veremos o que vai acontecer.

É, vocês com certeza não querem lançar um CD novo tão cedo, mas vocês meio que mudaram o jeito das coisas, com o som desse CD, então vocês estão ansiosos para voltarem a escrever logo para continuarem explorando esse novo som e essa nova direção?
Dan: Eu acho que o que aconteceu com o último CD foi, eu não sei se ele teve muito sobre nenhum de nós. Com o último, foi meio que, como nós estávamos na estrada por tanto tempo e nós não tínhamos composto nada em séculos foi excitante voltar ao estúdio e compor. Então eu acho que nós devíamos, meio que quase esperar essa fome de sermos criativos aparecer de novo, quando nós não estaríamos escrevendo apenas pelo bem de "Oh, queremos lançar um álbum novo ano que vem, vamos começar a compor." O que seria uma merda.

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